As maiores autoridades do setor agropecuário estão reunidas na V Conferência Nacional de Defesa Agropecuária, em Florianópolis. Mais de cem especialistas em defesa sanitária animal e defesa sanitária vegetal participam das discussões até o dia 28 de novembro, no Centrosul. O objetivo é debater os rumos da defesa agropecuária no Brasil, como “blindar” nossas fronteiras e fortalecer o agronegócio brasileiro visando mercados mais exigentes.

Santa Catarina está na vanguarda no Brasil com um modelo pioneiro de parceria entre agroindústrias e o serviço de defesa do Estado. Os maiores players do mercado de proteína animal estão concentrados em SC, que hoje lidera a exportação de aves e suínos. “O resultado desse pacto com o setor produtivo é um status sanitário diferenciado e reconhecido internacionalmente, o que favorece o acesso dos produtos catarinenses aos mercados mais competitivos do mundo”, afirma Enori Barbieri, presidente da CNDA e da Cidasc.

 O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies também ressaltou a importância do status sanitário de Santa Catarina para novos negócios. O Estado possui um Sistema de Inspeção Sanitária Estadual (SIE) com 1.062 estabelecimentos de produtos de origem animal registrados no SIE, dos quais 815 estão ativos. Além disso, conta com um Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa) que indeniza integralmente os produtores pelo abate sanitário de animais. A medida incentiva a aquisição de animais sadios para a continuidade da produção de carne e leite, além de evitar a transmissão de enfermidades.

 O presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal, Francisco Turra, destacou que em 15 anos o Brasil se transformou em um dos principais exportadores de proteína animal no mundo e hoje movimenta 17 bilhões de dólares. “Excelência de status no Brasil é uma glória e há necessidade de espalhar a todos os estados o espírito de vigilância de Santa Catarina. O Brasil produtor de alimentos é um país de excelência e o tema defesa é um passaporte, que derruba barreiras”, comentou Turra.

Programação da V CNDA

 Mais de 1,5 mil inscritos participam das mesas redondas que serão realizadas em oito salas no Centrosul - são quatro para defesa animal e quatro, defesa vegetal -, ao mesmo tempo. São discutidos temas como a atuação da defesa sanitária animal na sanidade de organismos aquáticos, combate à fraude e adulteração do leite, o modelo catarinense de inspeção, agroecologia e produção orgânica.

Acesse a programação em www.vcnda-sc.com.br/programacao
 
Fonte: Assessoria do V CNDA 
Fotografia: Diego Redel