Mais uma estratégia para coibir o abate clandestino na Bahia, o apoio e incentivo à agroindustrialização de couro bovino oriundos de abate inspecionado. Essa foi a proposta da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) ao visitar a empresa Mastrotto Brasil na última sexta-feira (17), no município de Cachoeira, região econômica denominada de Recôncavo Sul da Bahia.

O diretor da Mastrotto, César Schirmer, representando a presidente Renata Sartori, disse que hoje a empresa processa 7.000 couros por dia, sendo 99% para exportação. “Investimos recentemente cerca de R$ 35 milhões na construção de uma nova planta, aqui mesmo em Cachoeira, com instalações modernas, onde podemos transformar 1.700 peles em couro por dia”, disse Schirmer.

A Mastrotto – empresa que atua no ramo de curtimento e outras preparações do couro – trabalha com a matéria-prima que sai direto de matadouros com inspeção, gerando mais de 640 empregos diretos e renda para a população. “Acredito que os frigoríficos inspecionados da Bahia vão abastecer cada vez mais o mercado com pele, visando também favorecer o combate ao abate irregular. Isso é uma questão de tempo, já que os benefícios da inserção da empresa são sentidos no fortalecimento da cadeia produtiva da carne”, disse o diretor-geral da Adab, Oziel Oliveira. 

“Diante disso, informo que a ADAB irá intensificar a fiscalização em salgadeiras irregulares e no comércio de couro de origem desconhecida, por se tratar de um negócio incentivador do abate clandestino que coloca em risco a defesa agropecuária do estado, além de causar imensos prejuízos ao meio ambiente”, acrescentou Oziel.

Os diretores técnicos da ADAB, Rui Leal e Willadesmon Silva, e os coordenadores, Adriano Bouzas e Aurino Soares, também visitaram a estrutura da Mastrotto.

Ascom Adab, 24/04/2015

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