Na última terça-feira (16) a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), através da Coordenadoria Regional de Barreiras, atuou no controle da Anemia Infecciosa Equina (AIE). Uma equipe técnica da agência esteve em seis propriedades com foco da doença. Foi realizada a colheita de sangue de 98 equídeos para diagnóstico. Desse total, foram sacrificados 15 com AIE positivo. A ação contou o apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente do município de Riachão das Neves.

Pautado na Instrução Normativa MAPA 45/2013, que prescreve que em uma propriedade foco, deve ser eutanasiado os animais positivos e realizado exames para AIE em todos os equídeos da propriedade. A anemia infecciosa equina é uma doença de notificação obrigatória, de ocorrência em todos os estados do Brasil e de extrema importância para a equideocultura, não só pelo no aspecto sanitário da propriedade, mas também pelo valor zootécnico e econômico da atividade.

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A doença leva a morte dos equídeos, mas muitos animais se tornam portadores assintomáticos, ou seja, estão doentes, mas não apresentam sintomas que é provocado por um vírus. Tornam-se disseminadores em potencial, que pode ocorrer pelo compartilhamento de agulhas, instrumentos cirúrgicos, grossa dentárias, sondas, arreios, esporas e diversos utensílios que possam ser contaminados por sangue, além da transmissão mecânica por vetores como a mutuca e mosca de estábulo.

O vírus, uma vez instalado no organismo do animal, permanece por toda a vida mesmo quando não manifesta sintomas. Não existe tratamento para doença e nem vacina preventiva.

O controle dever ser realizado pelo produtor, só permitindo a entrada de animais na propriedade com GTA e apresentação dos exames. Além, de não participar de eventos esportivos não fiscalizados e realizar o controle de vetores.

DOENÇA

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma afecção cosmopolita dos equídeos, causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus. O vírus, uma vez instalado no organismo do animal, nele permanece por toda a vida mesmo quando não manifestar sintomas.

TRATAMENTO

Não há tratamento efetivo ou vacina para a doença. O animal infectado torna-se portador permanente da doença, sendo fonte de infecção.