Mais uma conquista para a defesa agropecuária baiana. Nessa sexta-feira (22) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou no Diário Oficial da União (DOU), o termo aditivo que garante R$ 5 milhões visando o apoio à reestruturação e implementação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) na Bahia. Esses investimentos vão colaborar no sentido de retardar a introdução de novas pragas e a manutenção do status de área livre.
Segundo o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), Bruno Almeida, esse é um passo muito importante para a manutenção da defesa agropecuária "todo o corpo técnico da agência está de parabéns. Fomos buscar esses recursos, apresentando nossas metas e objetivos e reiterando a necessidade do investimento para a garantia dos status fitossanitários. Após ida e vindas ao MAPA, temos essa garantia. Mais uma vez agradecer a todos que se empenharam para angariar esse investimento".
São exatos R$ 5.077.905,00 que serão utilizados entre outros itens no retardo a inrodução da Mosca-da-Carambola, Monilíase do Cacaueiro, Mofo Azul do Tabaco e, do Huanglonbing – HLB (que segundo estimativas, podem causar prejuízo da ordem de R$ 2,2 bilhões na produção de citros). Todos os ajustes no contrato foram feitos e aprovados através da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).
Os valores serão utilizados no exercício 2018 e tem por objetivo garantir o tempo necessário para a conclusão dos processos licitatórios de aquisição dos insumos e contratação de empresa especializada para execução do monitoramento e controle da Ceratitis capitata (Meta 7), além da necessidade da manutenção dos serviços de Defesa Agropecuária no Estado, sob pena da perda do status sanitário alcançado para diversas enfermidades e pragas dos vegetais, com sérios prejuízos para esse importante setor da economia nacional.
É válido ressaltar que a Bahia é pioneira na adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal - SISBI, permitindo o escoamento da produção baiana para outros estados, sendo atualmente um dos oito no Brasil a ter este reconhecimento, demandando recursos financeiros para sua manutenção e ampliação.