Investidores dos Emirados Árabes Unidos estiveram em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães na última semana, em busca de oportunidades de negócios na Bahia. O secretário da Seagri, Lucas Costa, e o superintendente de Política do Agronegócio, Marcílio Menezes, participaram da recepção à comitiva árabe, a convite das entidades representativas do agro empresarial da região.

Durante três dias, os investidores conheceram várias fazendas com grandes produções agrícolas e viram a importância econômica que o Oeste tem para o Estado, com um agronegócio organizado, desenvolvido, produtivo e sustentável. “Eles estão interessados em investir no agronegócio baiano e ficaram impressionados com a agricultura de ponta do oeste da Bahia”, contou o secretário.

Juntamente com o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Maurício Bacelar, Lucas Costa mostrou aos investidores algumas lavouras de algodão já no ponto da colheita; o processo de beneficiamento da fibra e as tecnologias agrícolas em andamento desenvolvidas pelo centro de pesquisa da Fundação Bahia.

O secretário apresentou um panorama atual dos polos agropecuários do Estado, com as cadeias produtivas animais e vegetais, mostrando que o agronegócio é uma das maiores vocações da Bahia. Ele expôs os números da produtividade e lucratividade por região e as vantagens de se investir no Estado, além da política de benefícios para o desenvolvimento agrícola e agropecuário a Bahia, como a atração de agroindústrias, parques industriais e indústrias de beneficiamento, com geração de emprego e renda, principalmente da população rural.

De acordo com Costa, o encontro com os investidores foi muito positivo. “Eles saíram motivados do encontro e solicitaram à Seagri um plano com opções de negócios interessantes para se investir no Estado, tanto propriedades agropecuárias que precisem de capital; quanto fazendas para revenda”, afirmou.

Ele acrescentou que outro investimento que os árabes manifestaram interesse é no empréstimo de recursos aos médios e grandes produtores rurais com taxa de juros de 6% ao ano, ou seja, abaixo da taxa do Plano Safra. “A maioria dos agricultores e pecuaristas dependem de crédito para garantir ou expandir a produção e, a depender do câmbio do dólar, esta pode ser uma boa oportunidade para os produtores”, explicou o secretário.

Compete à Seagri fomentar e acompanhar o desenvolvimento do setor agrícola e agropecuário do Estado; a atração de investimentos para o fortalecimento do agronegócio e de implantação de unidades agroindustriais, o que inclui a interlocução entre os produtores e investidores.