A Bahia é o segundo maior produtor de bananas do Brasil e o estado reforça a proteção da cultura, que hoje ocupa 83 mil hectares, através de importantes atualizações técnicas. Fiscais estaduais agropecuários que atuam nos escritórios da ADAB (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia) de Vitória da Conquista e Cruz das Almas participaram em Santa Catarina do II Simulado de Emergência Fitossanitária para fusarium oxysporum f. sp. cubense Raça 4 Tropical (FOC R4T) com objetivo de subsidiar ações de contingência a serem usadas em caso da entrada da praga em plantios do Brasil.

   Promovido pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), que reuniu no município de Corupá, especialistas do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), bananicultores e técnicos de sete estados, o evento testou ações que integrarão o Plano Nacional de Vigilância para a FOC R4T, praga com alto poder de destruição e de difícil controle porque vive no solo e se espalha rapidamente pelos pomares. O “Mal do Panamá ou Fusariose da Bananeira” é uma praga ausente no Brasil, no entanto, letal. “É considerada uma das 10 pragas mais importantes da história da agricultura mundial, preservar nossos plantios é fundamental, significa garantir desenvolvimento socioeconômico às regiões envolvidas”, enfatiza a fiscal da ADAB, Danúzia Ferreira. 

  “Foram organizados protocolos para nortear ações e campanhas de prevenção para conter possíveis focos com velocidade de ação das equipes. Um evento muito interessante para troca de experiências e atualização” ressalta o engenheiro agrônomo Alessandro Oliveira, da ADAB de Vitória de Conquista.

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