A formalização das agroindústrias de pequeno porte que teve o start, nessa sexta (26), vem atender à expectativa de produtores especialmente de municípios baianos com menor orçamento. A consulta pública com validade de 30 dias para sugestões dos segmentos envolvidos disponibilizada pela ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) é mais um importante passo do Governo do Estado que estimula a ampliação da oferta de produtos de origem animal inspecionados e com segurança sanitária para o consumo. Um total de R$ 88 milhões já foram investidos ao longo dos últimos 13 anos beneficiando milhares de famílias que permanecem nos locais de origem de forma sustentável.

“É mais dignidade, inclusão social, crescimento e receita para quase 32 mil famílias que serão beneficiadas através das 158 agroindústrias que sairão imediatamente da clandestinidade. E isso é só o começo, porque a garantia de renda e trabalho mantém as pessoas no campo e mais empresas irão surgir”, explica o diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar.


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“As agroindústrias são fundamentais para a economia dos pequenos municípios e se adequam à economia local favorecendo a comercialização dos produtos beneficiados com durabilidade e sustentabilidade”, atesta o diretor-presidente da CAR (Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional), Wilson Dias.

“Mesmo com todo esforço do Governo da Bahia só estão regularizadas apenas 42 pequenas agroindústrias no estado e essas 158 representam uma demanda reprimida de muitos anos, que agora poderão deslanchar com mais emprego e renda através de legislação adequada. Até mesmo quem guarda um antigo projeto vai pensar em construir e colocar pra frente, ou seja, a Portaria viabilizará muito mais empreendimentos”, arremata Wilson.

 

Sete cadeias Produtivas

O clima de otimismo contagia sete cadeias produtivas que ganharão nova dinâmica. Matadouros para animais de grande porte (bovinos, bubalinos e equídeos), e de médio porte (suínos, caprinos e ovinos), abate de aves, produtos cárneos (embutidos), pescados, leite e derivados, ovos e derivados, abelhas e derivados.

A formalização com a consulta pública é o complemento esperado da Portaria 79 publicada em janeiro de 2019 pela ADAB que institui as diretrizes para que pequenos produtores possam ter acesso aos mercados tradicionais, institucionais e solidários, elevando a qualidade dos produtos de origem animal, fortalecendo também as cooperativas.

“É uma forma de simplificar e facilitar com transparência o acesso dos pequenos agroindustriais aos requisitos sanitários para o funcionamento de estabelecimentos e todos os outros detalhes para melhorar a economia com produtos inócuos e garantidos pela inspeção”, enfatiza Maurício Bacelar.


Acesse: Consulta Pública


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