Espaço de vaquejada interditado pela ADAB em Ribeira do Pombal
Para evitar problemas importantes da ordem de saúde pública envolvendo pessoas e animais na vaquejada programada para acontecer no Parque São Gabriel, em Ribeira do Pombal, a ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) decidiu pela interdição do espaço, uma vez que o evento esportivo não havia sido comunicado à autarquia previamente, conforme prevê a legislação.
Divulgado nas redes sociais para acontecer no dia 12 de setembro, o parque foi interditado dois dias antes. “Todos os eventos deverão seguir a legislação”, disse o coordenador do Núcleo de Aglomerações e Eventos da agência, Marcos Prinz.
“É grande a responsabilidade da ADAB na liberação de eventos, esclarecemos a gravidade dos riscos epidemiológicos e orientamos os organizadores a estabelecer uma outra data com comunicado antecipado à agência para que possamos adotar as providências adequadas, com ações preventivas para garantir a segurança sanitária da vaquejada”, reforça o técnico em fiscalização Nourivaldo Cruz.
Os critérios para a organização de eventos dessa natureza estão descritos na Lei nº 7.597, de 07 de fevereiro de 2000 e o Decreto Estadual nº 7.854 de 11 de outubro de 2000, entre os quais, exposições, mostras, feiras, leilões, rodeios, vaquejadas e outras aglomerações de animais. “Ou seja, todo evento pecuário, incluído ou não no calendário oficial, será fiscalizado pelo órgão de defesa sanitária animal”, enfatiza o fiscal estadual agropecuário Antônio Almeida.
A vaquejada está sendo reprogramada para o mês de outubro e, para tanto, os organizadores deverão apresentar os documentos sanitários bem como o alvará expedido pela prefeitura municipal além de seguir os procedimentos técnicos frente à pandemia, em razão das restrições de público, evitando aglomerações nesses tempos do Covid-19”, como explicou o gerente territorial, Gabriel Silva.
“Ações de vigilância e fiscalização reforçam os compromissos da ADAB frente aos eventos que têm que seguir os procedimentos necessários. A antecedência de comunicação da realização dos eventos servirá para avaliarmos a estrutura física do local e, em relação aos animais, a exigência dos exames necessários para que adentrem ao local sem problemas”, ressalta o diretor de Defesa Sanitária Animal, Carlos Augusto Spínola.