Reconhecida como praga de alto potencial ofensivo nas fruteiras e ainda sem registro na Bahia, a Mosca-da-Carambola é monitorada pelas equipes da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia), especialmente nas divisas do estado, reforçando barreiras e evitando a introdução nos plantares baianos. Os fiscais instalam e monitoram armadilhas em pontos estratégicos para rastrear a praga e, essa semana, foram instaladas armadilhas próximas à Alagoas e Pernambuco.

“É de fundamental importância que fechemos o cerco contra a entrada da praga para que os pomares baianos não sejam afetados”, explica Rita Oliveira, coordenadora do Projeto Estadual de Controle de Mosca-das-Frutas.

“O controle é rigoroso dos países importadores para liberar a entrada de frutas frescas, uma ocorrência dessa praga impediria qualquer importação da Bahia, causando prejuízos incalculáveis”, relata Rita.

Em 2019, mais de 112 mil toneladas de manga e uva saíram do Vale do São Francisco em direção aos mercados consumidores internacionais mantendo empregos e assegurando renda para milhares de baianos. “Um trabalho essencial para manutenção de produtos seguros e prontos para consumo”, finaliza Rita Oliveira.

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