Objetivando repactuar os laços com laticinistas e alavancar a cultura da defesa sanitária e a inspeção de produtos alimentícios como ferramenta de inclusão social, a ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) organizou a I Feira de Laticínios da Bahia com palestras informativas sobre novas portarias e orientação para registro de empresas do setor.

O evento contou com a parceria do Sindileite que reuniu, nesta sexta (18), no Parque de Exposições da Bahia, representantes das indústrias para relatar o esforço e o desempenho do setor durante a pandemia. A Instrução Normativa publicada pela ADAB em setembro, e que valida a portaria das agroindústrias de pequeno porte, foi apontada pelos participantes como importante vetor para o desenvolvimento social da agricultura familiar e dos pequenos empreendimentos com resultados em diferentes regiões do estado, como lembrou o presidente do Sindileite, Paulo Cintra. “Um ano de muitos desafios, mas também de conquistas. Parabenizo a ADAB que identificou a importância do momento que estamos vivenciando em busca de superar as dificuldades e o papel exercido pela agência é muito positivo, não apenas como agente fiscalizador, mas de orientação que é essencial”, relata o presidente do Sindileite, entidade que representa 122 laticínios na Bahia. O encontro contou com a presença do secretário Estadual da Agricultura, Lucas Costa e o deputado federal Bacelar.



a  a


Sucesso contagia

 

 

O laticínio Sucupira, no município de Santa Brígida, figura como um case motivacional. Os representantes revelam que antes de conquista do selo SISBI que credencia os produtos ao comércio em todo estado, eram processados 7 mil litros, agora são 15 mil litros diários e a produção de derivados foi multiplicada em até nove vezes, como é o caso do queijo mussarela e da bebida láctea. “A ADAB tem atuado para fortalecer as indústrias e orienta para o abastecimento com produtos seguros e de qualidade”, arremata Maurício Bacelar, diretor-geral da ADAB.

  “O crescimento interno da indústria, as readaptações e a confiança no desenvolvimento do mercado terminaram refletindo positivamente em diferentes casos”, ressalta Rafael Mendes, diretor de Inspeção de Produtos de Origem Agropecuária da ADAB.

Exemplos bem sucedidos como o Laticínio Kadosh que processa produtos de leite de cabra foram apresentados durante o encontro. Empreendimento familiar, o Kadosh foi certificado durante o evento com o Selo Arte, o primeiro entregue à empresa do gênero e que permite que produtos com identidades regionais tenham livre acesso à comercialização em território nacional.

O encontro seguiu todos os cuidados sanitários recomendados pelas autoridades de saúde para evitar a transmissão do novo coronavírus.


a


a  a