A Bahia tem investido na vigilância ativa de pragas que acometem as lavouras, uma das principais é a HLB dos Citros com rápido potencial de destruição envolvendo extensas áreas citrícolas. A ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) através de três equipes realizou até esta sexta (16) o monitoramento intensivo para impedir a invasão pela bactéria causadora do HLB, ou Greening, até então não registrado em território baiano. Os agentes se dividiram em rotas distintas para alcançar 25 municípios localizados em cinco territórios de identidade.

A cada três meses, equipes técnicas fazem a captura do psilídio dos citros (Diaphorina citri), o inseto vetor da praga. O trabalho acontece em parceria com a EMBRAPA Mandioca e Fruticultura, através do Projeto HLB Bio Math, e UFRB (Universidade do Recôncavo Baiano), com o Curso de Mestrado Profissional.



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Os Fiscais Estaduais Agropecuários Marcos Sampaio e Cleômenes Torres atuaram na visitação das lavouras e vias públicas da rota oeste, percorrendo 10 municípios.

Na Rota da Linha Verde, inspecionando hortos e empreendimentos urbanos, a operação contou com o trabalho do fiscal da ADAB Antônio Lopes e Davi Amorim, mestrando em Defesa Agropecuária da UFRB que visitaram Lauro de Freitas, Mata de São João, Entre Rios, Esplanada, Conde e Jandaíra, ou seja, o trecho litorâneo e turístico destes municípios.

Já na Rota da Região Citrícola do Litoral, a Coordenadora do Programa Fitossanitário dos Citros, Suely Brito, e a auxiliar de fiscalização, Maria Aparecida Carvalho, executaram o monitoramento em nove cidades.



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“Todo o material coletado é entregue à EMBRAPA para que seja realizada a análise molecular, como forma de verificarmos a presença ou ausência da bactéria nos insetos. Essa atividade de vanguarda desenvolvida pela agência e onde contamos com equipe especializada fortalece a defesa agropecuária baiana, pois, subsidia a tomada de decisões em havendo a detecção de insetos infectivos, antes mesmo do aparecimento de sintomas nos hospedeiros, evitando a contaminação e destruição do nosso pólo cítrico”, avaliou Suely.



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