Para impedir que o consumidor coloque no prato produtos sem inspeção, isto é, sem segurança alimentar, a ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) realiza operações simultâneas de fiscalização em pontos distintos do estado. Uma das equipes de Combate ao Abate Clandestino flagrou um somatório de ações ilegais praticadas em um mesmo espaço, incluindo desrespeito ao bem estar animal com bovinos sendo mortos a marretadas, em local desprovido de nenhum cuidado com a sensibilização do animal, higiene, armazenamento e conservação da carne.

 

O matadouro frigorífico irregular foi interditado pela fiscalização, em Xique-Xique. “Descaso total com a saúde pública e animal, chocante a forma com que os animais são abatidos, uma violência sem medidas”, enfatiza Ednilton Brito, gerente do setor de Combate ao Abate Clandestino.

 

O local foi lacrado pela fiscalização e os responsáveis notificados a adequar o espaço.” É muito desleixo, vamos acompanhar de perto para que o estabelecimento siga o que determina a legislação sanitária para não expor o consumidor a doenças, evitando também os maus tratos contra os animais. Todo o material foi destruído em graxaria no Muquém do São Francisco, o frigorífico mais próximo”, resume Ednilton.



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Aves no Sudoeste

  

No território do Sudoeste, mais de 1,5 toneladas de produtos clandestinos foram apreendidos, incluindo aves que eram abatidas no fundo de um supermercado, de maneira inadequada. Durante a operação, a equipe da ADAB contou com o apoio da Vigilância Sanitária do município de Belo Campo e da Polícia Militar para apurar as denúncias de irregularidades.

“O matadouro irregular foi interditado e nos açougues e mercado municipal foram recolhidos produtos sem selo de inspeção, o que garante que o processo é seguro e inócuo à saúde pública”, diz o veterinário DelCarlos Martinez.



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“Segundo as denúncias que chegam até nós, o abastecimento a açougues e mercados acontece sem informações indispensáveis. Precisamos ter certeza se os bovinos são vacinados, se o abate acontece em condições sanitárias exigidas, se utilizam temperatura adequada à conservação dos produtos. Esses cuidados definem a segurança dos alimentos. Sem isso, a saúde pública está em risco”, enfatiza Celso Duarte Filho, diretor-geral da ADAB.



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