A exportação da carne produzida na Bahia e o respeito aos recursos naturais para a conquista de novos mercados externos. Esse foi o tema central apresentado pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), na manhã desta sexta-feira (19) durante o Fórum Bahia-China, evento realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), em conjunto com a Casa Civil e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
Desde a última quarta-feira (17), a conferência vem discutindo o fomento, estudos, tecnologia, negócios, inovação e dados científicos em diálogo entre os representantes dos governos da Bahia e da China, além de reunir pesquisadores, especialistas e representantes de áreas empresariais e comerciais. O evento será encerrado no fim da tarde de hoje no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador. Durante a manhã o diretor geral da Adab, Paulo Sérgio Luz, acompanhado pelos diretores de Inspeção, José Ramos e Defesa Animal, Carlos Augusto Spínola trouxe informações sobre a excelência da produção e defesa agropecuária na Bahia, cujo rebanho bovino tem 13 milhões de cabeças, ocupando a 7ª posição no ranking nacional.
Entre os destaques, o diretor geral falou sobre o Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa, cuja auditoria realizada em Abril deste ano deve apontar a possibilidade da suspensão da vacinação obrigatória para bovinos e bubalinos em todo o estado. “Este será um marco histórico para nosso Estado e o Governador Jerônimo espera fazer esse anúncio assim que o Ministério da Agricultura e Pecuária publicar o resultado final da auditoria, beneficiando milhares de produtores e atestando a qualidade do nosso serviço perante o Brasil e o mundo”, enfatizou Luz, informando que o município de Luís Eduardo Magalhães é a cidade com maior freqüência de bovinos destinados ao abate na Bahia, em função da criação em confinamento, seguida por Jaborandi, Brejolândia, Correntina, Itambé e Itapetinga.
Na Bahia já existem quatro estabelecimentos credenciados junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) aptos para a exportação de carne, representando 27% do parque frigorífico no Estado. Outros 70% passam pela fiscalização do Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e “abre-se aqui uma extensa possibilidade de negócios, uma vez que esses estabelecimentos, com o aumento de volume e abertura de mercados, podem solicitar adequações para o SIF”, acrescentou o diretor geral da Adab, lembrando que entre os principais polos de abate de bovinos no estado estão as regiões do Norte (40%), Sul (38%) e Oeste (21%), promissoras par ao desenvolvimento de grandes negócios.
Ascom Adab 19.05.23
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