Mais de 300 pessoas sensibilizadas no Vale do Jiquiriçá. Esse foi um dos resultados da 2ª Capacitação Técnica e Caravana de Prevenção para a Monilíase realizada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), por meio da Diretoria de Defesa Vegetal (DDSV), com apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), através da Superintendência Federal da Agricultura e Pecuária (SFA-Ba) e prefeituras municipais de Mutuípe, Cravolândia, Jaguaquara, Amargosa, São Miguel das Matas, Laje, Ubaíra e Jiquiriçá.
No total foram capacitados 26 profissionais, entre fiscais da Adab e auditores do MAPA/SFA-BA em procedimentos de vigilância e educação sanitária, utilizando metodologias ativas para a prevenção da Monilíase do cacaueiro e cupuaçuzeiro. Além disso, 157 produtores, 151 alunos e professores em 3 escolas municipais, 10 comunidades rurais, 10 firmas de compra e venda de cacau da região e mais 16 propriedades rurais participaram das ações, entre os dias 10 a 14 de Junho nos oito municípios.
O Vale do Jiquiriçá foi escolhido por apresentar uma produção mais tradicional da cultura do cacau. A região possui também uma quantidade considerável de compradores e produtores que intermediam a compra das amêndoas - da Região Norte do país e de municípios baianos - para as indústrias processadoras instaladas no parque moageiro em Ilhéus.
“Ações como esta além de atualizar o nosso corpo técnico, nos aproxima do setor produtivo e da comunidade em geral. A nossa principal tarefa é prevenir que pragas ameacem a produção agrícola do nosso estado, protegendo o nosso patrimônio genético e, consequentemente, proporcionando a abertura de novos mercados. Mas, quem produz e comercializa precisa ficar atento aos riscos e acionar a Adab.” explicou o diretor de Defesa Vegetal, Vinícios Videira. “Em caso de suspeita, os produtores agora sabem que eles não devem retirar os frutos, precisam isolar a área e chamar, imediatamente, a Adab”, completou a coordenadora do Projeto Fitossanitário de Prevenção à Monilíase do Cacaueiro, Catarina Sobrinho.
Para eles, ao inserir todos os elos da cadeia produtiva no contexto da prevenção, as ações são potencializadas. “A ideia é fazer com que escolas, produtores, compradores, iniciativas públicas e privadas compreendam a importância do papel de cada ente neste processo e pensemos, juntos, em soluções viáveis e cabíveis dentro de nossa realidade produtiva”, enfatizou a especialista.
Ascom Adab 26.06.24
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