Vacinar, declarar e geolocalizar. Esses serão os procedimentos adotados pelos criadores de bovinos e bubalinos para imunizar todo o rebanho baiano contra a febre aftosa. De 01 a 30 de novembro a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) dá início à 2ª etapa, com o objetivo de vacinar 12.407.167 cabeças em todo o Estado. A meta é imunizar 100% do rebanho ou alcançar índice superior aos 94,70% da última campanha. As explorações pecuárias ocorrem em aproximadamente 300 mil propriedades que precisam estar georreferenciadas no sistema de defesa da Adab.

“A Bahia está livre da doença há 25 anos, possui o status de Zona Livre de Aftosa Com Vacinação e busca a mudança desse patamar, seguindo todas as exigências sanitárias dos órgãos competentes para que, em breve, não haja mais necessidade de vacinação. E a cadeia produtiva tem se mantido unida neste intuito de manter o rebanho livre da aftosa”, avalia o diretor geral da Adab, Lázaro Pinha.

Depois da vacinação dos animais, o produtor tem até 15 dias para se dirigir ao escritório da Agência mais próximo de sua propriedade para declarar o ato. Ele deve levar a relação de bovinos e bubalinos nascidos, mortos e vacinados, discriminados por quantidade, sexo e idade, juntamente com a nota ou cupom fiscal de compra da vacina. Se preferir, o produtor pode acessar o site www.adab.ba.gov.br para declarar a vacinação do seu rebanho e proceder com a geolocalização de sua propriedade. “Para reforçar a defesa agropecuária na Bahia, a Adab vem intensificando os procedimentos para a geolocalização das fazendas, por isso, é importante o criador levar junto consigo a marcação da coordenada geográfica de sua propriedade no momento da declaração da vacinação”, destaca o diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Carlos Augusto Spínola.

Em abril deste ano o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) inverteu o calendário vacinal do rebanho baiano “com objetivo de equacionar a demanda de vacinas contra febre aftosa com o cronograma previsto de produção da indústria e, assim, garantir a oferta de vacinas para manter os índices satisfatórios e manter a imunidade do rebanho brasileiro”, informa o diretor do Departamento de Sanidade Animal do Mapa, Geraldo Moraes.

Um dos principais requisitos para a suspensão da vacinação do rebanho contra a febre aftosa é a geolocalização das propriedades. Para os organismos internacionais esse é um quesito de importância, uma vez que, diante de alguma situação emergencial, a Adab precisa ter o domínio do foco, identificando a propriedade por meio de sua marcação geográfica. Atualmente o estado tem 64,7% de propriedades georeferenciadas, mas o Mapa exige um percentual mínimo e 70% em 2022 e 100% em 2023 para solicitar a retirada da vacina junto aos órgãos internacionais de sanidade animal, entre outros fatores.

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