O município do Conde é o maior produtor de coco do Brasil e o fruto movimenta generosa fatia da economia do Litoral Norte. Agricultores familiares respondem por 96% da área cultivada, o que desperta ainda mais atenção do Governo do Estado para preservar a sanidade do plantio. Nessa quinta (5), especialistas convidados pela ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) falaram sobre as principais pragas que ameaçam os coqueiros e as alternativas de controle durante o I Seminário de Fitossanidade da Cultura do Coco na Bahia, realizado no centro da cidade.
A cultura do coco representa 120 mil empregos diretos e 15 mil hectares plantados. Em 2018, a receita bruta gerada pela cultura foi superior a R$ 171 milhões.
Pesquisadores da Embrapa convidados para esclarecer formas de diagnóstico e alternativas de manejo das pragas falaram ao público formado, em sua maioria por agricultores familiares.
Da Embrapa Tabuleiros Costeiros de Aracaju, vieram os pesquisadores Dulce Warwhick e Viviane Talamini e, de Maceió, o especialista Aldomário Negrisoli Junior.
O evento foi aberto pelo prefeito do Conde, Dudu Vieira e o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da ADAB, Celso Carvalho. A posição da Bahia e a necessidade de fortalecimento da cultura do coco foi apresentada pelo coordenador de Fitossanidade do Coqueiro, Antônio Bergemann, que reforçou as informações sobre o trabalho de orientação da ADAB e o papel da agência no monitoramento das pragas. Participaram também do Seminário, o vice-prefeito do Conde, Geraldo da Cristal, o secretário Municipal da Agricultura, Zezé Vieira, vereadores, fiscais e técnicos da ADAB, lotados nas regionais do extremo sul da Bahia, Juazeiro e Paulo Afonso.