O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo e a Bahia contribuiu em 2018 com 37 milhões de toneladas. Até sexta-feira (4), o município de Juazeiro sedia o XXVI Congresso Brasileiro de Fruticultura. Em pauta, os desafios, as oportunidades e as inovações das cadeias produtivas. “O evento revela a importância do agronegócio do Vale do São Francisco e servirá para ampliar ainda mais a dinâmica do segmento”, ressaltou o diretor-geral da ADAB (Agência de Defesa Agropecuária da Bahia), Maurício Bacelar, durante a abertura do Congresso, na noite dessa segunda (30).

A promoção do evento é da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), com apoio da ADAB que mantém um stand, em parceria com a Seagri (Secretaria de Agricultura, Pecuária, irrigação, Pesca e Aquicultura) e a SDE (Secretaria de Desenvolvimento Econômico), para informar aos produtores, empresários e representantes de empresas públicas e privadas, profissionais de pesquisa, ensino e extensão sobre as atividades desenvolvidas pela agência.

“As ações educativas e de fiscalização asseguram aos mercados importadores a fitossanidade das frutas através da ação dos profissionais da ADAB, detentora de manejo das técnicas de combate às pragas quarentenárias que ameaçam a diversidade das culturas de frutas”, conclui o diretor da autarquia.


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Ciência e Defesa Fitossanitária

O local é reconhecido como o maior pólo de agricultura irrigada do Brasil e maior exportador de frutas do país. Apenas no Vale do São Francisco, a receita com a fruticultura rendeu no ano passado mais de R$ 1,5 bilhão. A alta produtividade com frutas de qualidade gera cerca de 420 mil empregos. 

Durante a programação do Congresso Brasileiro de Fruticultura, técnicos e pesquisadores da ADAB apresentarão trabalhos científicos, a exemplo do fiscal estadual agropecuário, Raimundo Ferreira, lotado na Gerência Territorial de Jequié que vai defender o artigo sobre graviola. A coordenadora do Projeto Fitossanitário do Citros, Suely Xavier, vai mediar uma mesa-redonda que abordará a temática sobre vigilância fitossanitária e ocorrência do HLB no Brasil e no mundo, ou Greening, uma praga de alto poder de destruição em plantio de citros. Já na quinta (3), será a vez de Keyla Soares, coordenadora do projeto de Anonáceas da ADAB falar sobre a cultura.


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