A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) realizou uma capacitação dos inspetores de estabelecimentos frigoríficos com Serviço de Inspeção Estadual (SIE), voltados para identificação, segregação e destinação dos Materiais de Risco Específico (MREs) para as Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EETs), como o Mal da Vaca Louca e Scraipe. Este curso contou com a participação de 23 inspetores que acompanharam a parte teórica, no último domingo, 31 de agosto, na União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime), e a parte prática, na segunda-feira, primeiro de setembro, no Frigorífico Regional de Alagoinhas (Frigoalas).
O objetivo do curso foi buscar a aplicação de medidas de mitigação de risco para a EETs no Estado da Bahia, cumprindo com a legislação sanitária em vigor. Estas enfermidades são provocadas por agentes não infecciosos protéicos (príons) que afetam as estruturas cerebrais e tecidos neurais dos mamíferos, incluindo os humanos.
O diretor geral da ADAB, Paulo Emílio Torres, explicou que a ADAB busca aumentar a vigilância para EETs nos estabelecimentos de abate com inspeção, o número de amostras analisadas, e o cruzamento de informações das duas atividades, a sanidade animal e a inspeção de produtos de origem agropecuária, proporcionando o aumento de ações conjuntas entre as Diretorias da ADAB, a DDSA e DIPA.
“A ADAB realiza ações estaduais de Mitigação de Risco para EET na busca pela diminuição do risco de introdução do agente infeccioso na alimentação animal e humana, prevenindo e controlando estas doenças neurodegenerativas, bem como a manutenção do status obtido pela OIE, de risco insignificante para EEB no Brasil”, disse o coordenador do Programa de Prevenção e Controle da Raiva dos Herbívoros e outras Encefalopatias e instrutor do curso, José Néder. As técnicas para a retirada de Materiais de Risco Específico foram explicados pelo também instrutor e fiscal federal agropecuário da Superintendia Federal da Agricultura do Mato Grosso do Sul (MAPA/SFA/MT), Álvaro de Souza Pereira.
Durante a capacitação, os instrutores também foram contemplados com o primeiro curso de Padronização de Procedimentos Operacionais em Matadouros na Vigilância Sanitária para Peste Suína Clássica.
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