A Bahia volta a assumir posição de referência na defesa agropecuária do país, a partir do desenvolvimento de estratégias conjuntas para a erradicação da Peste Suína Clássica (PSC), debatidas durante encontro nessa quarta e quinta-feira (28) na sede da ADAB ,(Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia), coordenado pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

A reunião técnica para alinhamento de ações com a Emdagro (Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe) contou com a presença de especialistas que discutiram a intensificação de procedimentos a serem adotados nas divisas com áreas não livre da PSC. “A Bahia é detentora de uma grande área nas divisas que precisam de mecanismos de proteção contínuos e, apesar da crise que afeta a receita estadual, a ADAB tem contribuído no combate à PSC através de reforço nas barreiras fixas e móveis”, ressaltou o diretor-geral da autarquia, Maurício Bacelar.     

Dois focos de Peste Suína Clássica surgiram em Traipu, estado de Alagoas, há cerca de dois meses mas foram imediatamente erradicados, no entanto, a defesa agropecuária permanece em alerta.  Até o mês de outubro, quase quatro mil propriedades rurais na Bahia foram visitadas pelos técnicos da ADAB para o monitoramento da PSC.

Nos dois dias de evento, foram definidas ações para reforço da proteção das divisas e prevenção da Peste Suína Clássica, a exemplo da fiscalização de caminhões de suínos e seus subprodutos além da intensificação de vigilância para detecção precoce de casos suspeitos.

Para o auditor do MAPA, Guilherme Zaha Takeda, “nesse momento, existe a necessidade de aprimoramento da vigilância para assegurar a sanidade dos rebanhos do Brasil”. Já a diretora de Sanidade Animal da Emdagro, Aparecida Andrade, “a troca de informações é essencial, visto que os governos de Alagoas e Bahia têm intensificado o trabalho para prevenir o ingresso da doença”.

Participaram do encontro os representantes da Associação Brasileira de Criadores de Suínos e Associação Baiana de Criadores.

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