O diretor-geral da Adab, Paulo Sérgio Luz, participou em Brasília de encontros na Embaixada dos Emirados Árabes e no Cenargen, o Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), local onde as plantas aguardam o tempo de observação sanitária, após a chegada do país árabe.

O Brasil recebeu 110 mudas de tamareira, de 12 variedades de tâmara, para estudos nos biomas do Cerrado e da Caatinga, onde foram identificadas similaridades climáticas e de solo com o país de origem. Até o final do ano, a expectativa é receber mais mil plantas de espécies selecionadas de acordo com os climas e solos para o experimento na Bahia.

Na semana passada, o embaixador do Emirados Árabes, Saleh Al Suwaidi, acompanhado de empresários de Abu Dhabi, se reuniram com o governador Jerônimo Rodrigues e depois visitaram Juazeiro, no norte do estado, e Barreiras, no Oeste baiano, cidades que receberão as primeiras mudas, após o término da quarentena na capital federal.

A Bahia tem o potencial de ser o principal exportador brasileiro de tâmara em seis anos, tempo que o plantio deve alcançar sua estabilidade. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia acompanha todo o processo fitossanitário até a chegada das primeiras mudas em solo baiano.