Pelo menos oito animais com lesões sugestivas para tuberculose na carcaça, foram impedidos de ir ao consumo humano pela ação da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri), nos últimos dois (2) anos, em um matadouro no município de Miguel Calmon. Por se tratar de matadouro certificado, que atende a 22 cidades do interior da Bahia, o local é diariamente submetido à inspeção de técnicos da Agência, que no momento do abate analisam e identificam se a carne está infectada, e caso seja confirmado, recolhem uma amostra para ser analisada por um laboratório conveniado junto ao órgão.

A ADAB tem realizado diversas ações de fiscalização e apreendido grande quantidade de carnes consideradas clandestinas ou impróprias, que seriam destinadas ao consumo humano na microrregião de Jacobina e Miguel Calmon, com objetivo de zelar pela saúde humana.

De acordo com o coordenador Regional da ADAB, André Rios, esse é um dos principais motivos das intensas intervenções da Agência contra o abate clandestino na região. "Se os animais fossem abatidos clandestinamente, ocorria o risco de acontecer a comercialização da carne, o que causaria grandes danos à saúde humana. No abate clandestino, muitas vezes elimina-se a parte com má aparência e vende-se o restante do produto, porém a doença já está em toda a carne. É necessário que o produto seja totalmente descartado", disse. Ele também chama a atenção para a questão da falta de higiene, o transporte, a falta de acondicionamento adequado e o armazenamento.

A orientação da ADAB é que os consumidores optem sempre por comprar carne em açougues, que comercializem os produtos fiscalizados e, que se enquadram certificados com o selo de inspeção.

Wagner Machado
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