Unir tecnologia, força de trabalho e compartilhar ações nas questões de defesa fitossanitária vegetal nas regiões produtoras do Estado da Bahia é o que ficou acertado entre os dirigentes da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC/Mapa) e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), durante encontro realizado na Superintendência Regional, no dia 20 de setembro. Dentre muitas questões técnicas e administrativas tratadas, dois assuntos mereceram uma atenção maior dos dirigentes da CEPLAC e da ADAB: evitar a entrada da Monilíase na lavoura cacaueira e o combate à Sigatoka Negra, doença causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet, que desde o ano passado já atinge as plantações de banana da Bahia, cultura muito agregada ao cacau.

O Superintendente da CEPLAC em exercício, Adonias de Castro, na oportunidade, acompanhado do Chefe de Planejamento da CEPLAC/Sueba, Antonio Zugaib, ressaltou que a questão de defesa fitossanitária é de vital importância para que o produtor tenha tranquilidade no desenvolvimento de seus trabalhos. “Definimos com a ADAB a renovação do termo de cooperação técnica para programar ações conjuntas não só na prevenção da Monilíase, mas também no combate às doenças da banana e outras culturas como a graviola, o abacaxi e a seringueira”.

O diretor de Defesa Sanitária Vegetal da ADAB, Armando Sá Nascimento Filho, destacou a preocupação com a questão fitossanitária. “Nós trabalhamos muito na prevenção e esses programas fitossanitários tem que vir com a base científica e temos que buscar isso na CEPLAC, órgão que sempre nos deu esse suporte técnico”. Ele lembrou que já existe na CEPLAC uma comissão criada em parceria com a ADAB para cuidar da prevenção da Monilíase do cacau. “Nesse sentido, vamos organizar uma oficina interna para discutir medidas fitossanitárias e alternativas de controle da praga, com novas variedades, e depois repassaremos essas informações para o setor produtivo com as ferramentas necessárias para que possam desenvolver uma produção segura, sustentável e principalmente controlada no ponto de vista fitossanitário”, completou Sá.

O diretor-geral da ADAB, Marco Vargas, enfatizou a importância de interagir com a CEPLAC. “É de fundamental importância renovar essa parceria técnica com a CEPLAC, que tem um trabalho qualificado. Com o alinhamento dessas ações podemos fortalecer essa cadeia produtiva do cacau e da fruticultura aqui na região”. Ele concluiu que os cuidados com a defesa vegetal e a fitossanidade evitam, na maioria das vezes, em grandes prejuízos ao produtor e riscos ao nosso comércio e aos consumidores. “Para isso, precisamos levar até eles essas inovações e pesquisas de qualidade feitas por esse parceiro tradicional que é a CEPLAC”.

Participou ainda do encontro o diretor Administrativo e Financeiro Cláudio Lima, o coordenador regional Renato Lima e o gerente técnico em Itabuna, Fernando Filgueiras, a fiscal estadual de agropecuária e coordenadora do Projeto Fitossanitário de Prevenção à Monilíase Catarina Cotrim de Mattos e o coordenador de Barreiras Sanitárias Roberto Gama Pacheco.


Superintendência da CEPLAC para BA e ES
Jornalista: José Carlos Peixoto
Reportagem: José Hamilton
Fotos: Águido Ferreira
Assessoria de Comunicação da Ceplac
sexta-feira, 23/09/2016