A defesa vegetal da Bahia recebeu um incremento de 13 milhões de reais para desenvolver suas ações em todo o Estado. A liberação do recurso foi feita pelo Ministério da Agricultura, conforme o Convênio Plurianual (2012-2015) celebrado entre o Mapa e a Secretaria de Agricultura (Seagri), por meio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). A verba é destinada à prevenção e erradicação de pragas quarentenárias e de importância econômica, às atividades de educação sanitária, georeferenciamento e monitoramento de lavouras.
Outras ações como a fiscalização do trânsito vegetal em unidades fixas e volantes, treinamento e capacitação de colaboradores, além da aquisição de veículos e equipamentos para a melhoria estrutural dos serviços também estão contempladas no acordo. “Nos últimos anos o aumento significativo das ações de defesa, assim como a ampliação dos programas e projetos executados no Brasil, têm demandado dos Serviços Estaduais de Defesa Agropecuária uma readequação estrutural e organizacional”, explica o Secretário da Agricultura, Eduardo Salles, lembrando que a Agência tem desenvolvido ações importantes para a qualificação da agricultura no Estado da Bahia, principalmente no que se refere à agricultura familiar.
“A nossa expectativa é manter o status fitossanitário alcançado pelo Estado, oferecendo ferramentas para as atividades de fiscalização, monitoramento, cadastramento de propriedades e inspeções fitossanitárias”, acrescenta a Superintendente Federal da Agricultura na Bahia, Virgínia Hage. Com o investimento, a Adab poderá desenvolver atividades que promovam a sanidade vegetal, a inocuidade dos alimentos produzidos no Estado, atendendo às exigências fitossanitárias dos países importadores.
“A disseminação de pragas e doenças na agricultura e seus impactos econômicos, sociais e ambientais são cada vez mais debatidos no âmbito mundial”, ressalta o Diretor Geral da Adab, Paulo Emílio Torres. “Por isso, os investimentos e apoio do Mapa constituem uma importante ferramenta para o desenvolvimento da defesa agropecuária no Estado, promovendo crescimento e organização das cadeias produtivas da Bahia, assim como a segurança fitossanitária cada vez mais exigida no mercado nacional e internacional”, frisou Torres.
No ranking das exportações do agronegócio, a Bahia se destaca como o primeiro exportador nacional de manga, cacau e derivados, sisal, ocupando a segunda colocação na exportação de uva e mamão. “Neste contexto, a fruticultura se reveste como atividade de grande importância, demandando mão-de-obra intensiva e qualificada, gerando oportunidades de empregoque, dependendo da lavoura, pode ocupar de dois a cinco trabalhadores por hectare cultivado”, informa o Diretor de Defesa Vegetal Armando Sá. Segundo ele, no cenário da agricultura nacional, a Bahia ocupa posição de destaque na produção de alimentos e fibras naturais, sendo primeiro produtor de cacau, coco, guaraná, mamão, mamona, manga, maracujá e sisal. O Estado ocupa ainda a segunda posição em relação ao algodão, banana, borracha, cebola, dendê, laranja, limão e palmito. “Por tudo isso, o Estado faz defesa fitossanitária na Bahia”, finaliza Sá.
Ascom / Adab