O time de agrônomos da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) é forte, estuda e ensina, pesquisa no campo e no escritório, protege a natureza na zona rural ou na cidade. Quando estimulados a falar sobre o tema, todos eles pensam em “textão”. Por isso, nossa reportagem sobre o Dia do Agrônomo, é escrita em parceria com alguns deles.

Para a coordenadora do projeto Fitossanitário do Citros da ADAB, Suely Brito, “Ser Agrônomo é... sentir-se protagonista da criação ao ver brotar as sementes lançadas ao solo e que receberam cuidados à sua máxima expressão produtiva! Sentir-se, ao mesmo tempo, aprendiz e educador, pois há um forte intercâmbio de saberes! Sentir-se guardião do meio ambiente, pois, no exercício legal da profissão, aqueles que responsáveis o são, tem por meta a proteção da Vida! Ser agrônomo é sentir-se feliz! Esteja no laboratório, na sala de aula, na gestão, na Defesa Agropecuária, ou na extensão! Calçado, debaixo de chuva, torrando no sol, com mãos calejadas, ou de pé no chão! Sou Engenheira Agrônoma, por amor e por opção!”

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Também para a coordenadora do Projeto de Anonáceas da ADAB, Keyla Soares, a paixão pela profissão é pulsante. “Não sei se eu escolhi a agronomia ou foi a agronomia que me escolheu. Nascida no campo, sertão, caatinga, sol de 40 graus quase o ano todo, cresci visitando a roça com meu pai, subindo em árvores, roubando frutas, comendo o "bicho da goiaba" (hoje sei que era larva de mosca das frutas!!).Sou de uma família de produtores rurais, essa foi minha realidade, esse foi meu convívio e o meu primeiro contato com a terra!  Assim começou o meu AMOR pela Agronomia!! Engenharia Agronômica é utilizar da ciência para produzir, é utilizar a tecnologia a favor do campo, dos produtores e da sociedade, mas sobretudo e muito mais além, a Engenharia Agronômica é, para mim, AMOR à terra, ao convívio equilibrado e a interação entre homem e meio ambiente!!”


A evolução tecnológica em prol de um trabalho mais produtivo é ressaltada por Antônio Bergeman Oliva, coordenador de Saúde Vegetal e Análise de Risco. “A tecnologia chega para oferecer suporte e velocidade aos resultados, desde a enxada, passando pelos animais, tratores, drones, e tudo o mais que tem surgido pra somar”.

“Como alimentar 7,5 bilhões de habitantes sem o engenheiro agrônomo? Nós somos o elo entre a mãe terra e o alimento”, ressalta o fiscal estadual agropecuário José Carvalhal.

“Agrônomo nasce agrônomo

E a vive a vida inteira assim, apaixonado

Não importa onde esteja, nem fazendo o quê

Tem um lado do agrônomo

Que não larga a terra de jeito nenhum

Por isso, o sorriso no rosto

De quem sabe o que nasceu pra fazer”

 

Quem vive entre o campo e a cidade termina retratando as emoções de cada experiência e não escapa do gene poético, quem não cria poesia, aponta com facilidade a melhor descrição para o ser agrônomo. A coordenadora do programa Estadual de controle das Moscas-das-Frutas, Rita de Cássia Oliveira, citou a estrofe que pode ser usada também para embalar os sonhos dos estudantes ou de quem tem 40 anos de profissão e que está na ADAB desde sua fundação, em 1999.


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Raimundo Ribeiro, o “Raimundão”, durante o café da manhã promovido pela ADAB para celebrar a data, ressaltou a inspiração do Universo para a missão do agrônomo. “Lidar com a Natureza nos renova, é uma compensação pessoal difícil de explicar, é estimulante, um prazer que não acaba”.

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Para o diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar, o agrônomo fecha o tripé de atuação da autarquia. “Cuidar da sanidade vegetal e colaborar para a produção de alimentos seguros, envolve amor pela lida no campo, amor pela natureza e paixão pela profissão. Parabéns a todos do nosso time, sempre motivados a fazer mais e melhor”.