Em parceria, ADAB realizou curso: “Boas Práticas Agrícolas no Cultivo da Bananeira”

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI), em parceria com a Embrapa, Senar, Bahiater e com participação de técnicos de várias instituições, realizou entre os dias 6 e 7 de junho, curso com aplicação teórica na Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC (Itabuna) e parte prática no Centro Mars de Ciências do Cacau, em Barro Preto.

Com a presença de 51 inscritos, na programação foram abordados temas como: Melhoramento Genético da Bananeira - Dr. Edson Perito Amorim (EMBRAPA/CNPMF); Solos e Nutrição - Dra. Ana Lúcia Borges (EMBRAPA/CNPMF); Murcha de Fusarium, Viroses e Mal de Sigatoka - Dr. Zilton Maciel Cordeiro (EMBRAPA/CNPMF); Insetos-pragas da Bananeira - Dra. Marilene Fancelli (EMBRAPA/CNPMF); e o Plano de Contingência da Sigatoka-negra na Bahia/Sistema de Mitigação de Risco - Dr. Alessandro da Silva Oliveira (Coordenador Estadual do Projeto de Prevenção a Sigatoka-negra e Moko da Bananeira/ADAB).

Durante a aula prática os instrutores da EMBRAPA/CNPMF demonstraram técnicas de controle da broca da bananeira, identificação de sintomas de deficiência nutricional, cultivares resistentes e diferenciação da Sigatoka-negra para a amarela, que já ocorre na região.

O curso atingiu o seu objetivo ao demonstrar para os técnicos que a cultura da Bananeira tem grande potencial na região, como geradora de renda, sendo que em 2016 o negócio movimentou 2,7 bilhões de reais na Bahia.

É preciso um olhar diferenciado com a chegada da Sigatoka-negra no Estado para que se inicie o plantio por parte dos produtores de cultivares resistentes a esta praga devastadora, principalmente aos da Agricultura Familiar, além dos cuidados no trânsito de frutos de banana e de helicônias.

O conhecimento e a prática das medidas de manejo da Sigatoka-negra são fundamentais para que um maior número de propriedades na região Sul da Bahia passe a adotá-las e que todos os segmentos da cadeia produtiva da banana sejam sensibilizados quanto à ocorrência da doença em território baiano, bem como as medidas que devem ser adotadas para convivência com o problema.

Wagner Machado
Assessoria de Comunicação
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