Fiscais agropecuários da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, participaram na última sexta-feira (30), em Brasília, de um workshop sobre as Ameaças Fitossanitárias para o Brasil. O evento, coordenado pela Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária, Rede Inova Defesa e EMBRAPA/CENARGEM, também contou com a participação de técnicos de outros órgãos executores de Defesa Agropecuária como a Adagro (PE), Agrodefesa (GO), ADERR (RR), Cidasc (SC), além de pesquisadores e professores de universidades federais, totalizando 90 pessoas.

Entre os temas foram abordadas a atualização da lista de pragas quarentenárias, priorização das pragas a serem fiscalizadas, inovação tecnológica, métodos diagnósticos para detecção de pragas disponíveis nos pontos de ingresso do País. A capacitação dos técnicos dos Estados para o reconhecimento das pragas ausentes no Brasil, a implementação de projetos de educação sanitária e o fomento aos trabalhos em redes de pesquisa também foram analisados durante o encontro. Além disso, a cooperação técnica com países vizinhos com vistas a minimizar as diferenças regionais dos serviços de defesa fitossanitária também estiveram em pauta.

Ao final do ciclo de palestras técnicas, os participantes dividiram-se em grupos de trabalho para priorizar as principais pragas que acometem a fruticultura, os grãos, as hortaliças e as Florestas. Representando a Bahia, a Fiscal Estadual Agropecuária Suely Brito integrou as discussões do GT da Fruticultura e fez uma palestra sobre a 3ª Conferência Nacional de Defesa Agropecuária (CNDA), evento a ser realizado entre 23 e 27 de abril, em Salvador. A conferência será um importante fórum de discussões sobre a Política Pública multidisciplinar e interinstitucional que perpassa as atividades do setor agropecuário, cujos reflexos são de ordem econômica, social e ambiental.

Ao final do evento foram sorteadas três inscrições para a Conferência. Dentre os ganhadores, dois fiscais estaduais agropecuários, Carlos Alberto Terossi (ADERR-PE) e Alexandre Mees (CIDASC-SC) e um pesquisador da EMBRAPA/CENARGEN.

Ascom / Adab