A fruticultura baiana é uma das maiores do Brasil e ocupa uma área cultivada de aproximadamente 263 mil hectares, representando 32% do valor bruto da produção agropecuária. A Bahia é a anfitriã nordestina do CITRIBAC, jornada técnica da Rede Interamericana de Citros (RIAC) que reúne especialistas do Brasil, Argentina, Costa Rica, República Dominicana, Espanha e Uruguai, hoje e amanhã (23), em Cruz das Almas. O estabelecimento de estratégias comuns relacionadas à prevenção, diagnóstico e manejo das pragas HBL dos Citros, Clorose Variegada e Cancro Cítrico estará em debate para nortear as visitas e treinamentos programados para a região.


“A citricultura que ocupa 70 mil hectares dinamiza a economia de diversas regiões, por isso, é fundamental um controle rigoroso para evitarmos os riscos”, defende o diretor-geral da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia), Maurício Bacelar. Uma operação de fiscalização foi desenvolvida pela Agência através da inspeção de mudas adquridas e comercializadas pelos hortos pra evitar a entrada do HBL, a principal praga que ataca os citros.


A coordenadora do Projeto Fitossanitário do Citros da ADAB, Suely Xavier, destacou a importância das parcerias interinstitucionais estabelecidas com a EMBRAPA/CNPMF e UFRB (Universidade Federal do Recôncavo) e falou sobre a Citricultura na Bahia e as diversas ações educativas desenvolvidas pela autarquia para o treinamento de técnicos e produtores rurais, atualização cadastral e monitoramento para impedir a disseminação da Clorose Variegada dos Citros (CVC), também com efeito letal para os pomares."Através das parcerias, importantes pesquisas estão em curso subsidiando a tomada de decisão de forma assertiva para retardar a entrada do HLB e Cancro Citrico na Bahia"


“A recomendação é que apenas frutos sem folhas e galhos tenham livre acesso aos estados”, reforça o diretor de Defesa de Sanidade Vegetal, Celso Carvalho, aumentar a fitossanidade.


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Na visita de campo, no município de Governador Mangabeira, os técnicos em atualização vão saber os detalhes sobre a CVC. O grupo visitou o Laboratório de Fitopatologia para acompanhamento dos sintomas da pinta preta, praga que afeta lavouras do recôncavo baiano para que não se expanda para outros locais. A Bahia está investindo em controle biológico do vetor do HLB para garantir livre acesso aos mercados internacionais.


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