Com as presenças do diretor-geral da Adab, Paulo Sérgio Luz, e do secretário de Agricultura da Bahia, Wallison Tum, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou, nesta terça-feira (17), o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos.

De acordo com o Mapa, a iniciativa tem como principais objetivos qualificar e aprimorar a rastreabilidade com um sistema de identificação individual que permitirá acompanhar e registrar o histórico, a localização atual e a trajetória de cada animal identificado.

“Não colocamos nenhum peso nos ombros de nenhum pecuarista brasileiro. Na realidade, o que nós estamos fazendo é prestar contas daquilo que eles já fazem, criando um sistema de rastreabilidade que ninguém no mundo tem. No controle sanitário, social e ambiental dos produtores, o regramento brasileiro é a régua mais alta do mundo”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

Ainda conforme Fávaro, o objetivo é dar transparência ao sistema produtivo. “O mundo todo exige a transparência de boas práticas, sejam elas ambientais, sociais ou trabalhistas. E nós temos essa capacidade. Não precisamos ter medo de abrir a rastreabilidade do nosso rebanho. Ninguém no mundo cumpre legislações tão restritivas como os produtores brasileiros. O Brasil avança definitivamente para os melhores mercados do mundo, sendo o país mais competitivo para fornecer proteína animal”, completou o ministro.

O Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos será tocado pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e, segundo o Mapa, a medida visa fortalecer os programas de saúde animal, com capacidade de resposta a surtos epidemiológicos, o que reforçará o compromisso do Brasil com o cumprimento dos requisitos sanitários dos mercados internacionais.

“Estamos evoluindo de uma rastreabilidade baseada no lote, com movimentação de animais registrados dentro de um contexto regional do Serviço Veterinário Oficial, para uma rastreabilidade individualizada. Isso nos permitirá ir além das garantias sanitárias e oferecer mais segurança a todos os elos da cadeia produtiva. Nosso objetivo é assegurar que o valor agregado dessa produção continue a beneficiar o setor como um todo”, afirmou o secretário da SDA, Carlos Goulart.

A elaboração da proposta, que contou com a participação de entidades do setor privado, será implementado gradualmente e ocorrerá ao longo dos próximos sete anos, com previsão de atingir todo o rebanho brasileiro até 2032.