A semana de 16 a 20 de dezembro foi de muito trabalho para um grupo de 37 agrônomos da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) que atuam em todas as regiões da Bahia para o encontro de planejamento estratégico e avaliação das atividades dos Projetos Fitossanitários de 2019. Em debate, as dificuldades, desafios e soluções encontrados para prevenção e combate de pragas de importância para a defesa agropecuária.

As equipes expuseram o controle da cochonilha-do-carmim para evitar os riscos aos plantios de palma, os avanços na fiscalização e disciplinamento dos produtores quanto aos vazios sanitários da soja e do algodão, o monitoramento das moscas-das-frutas, a preservação das culturas da Bahia contra a mosca-da-carambola, entre outros.

Os agrônomos construíram diferentes calendários de atuação para 2020. Um dos exemplos é a planilha de acompanhamento do cultivo do tabaco e a utilização de agrotóxicos, seguindo orientações preconizadas pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Nesses cinco dias de reunião, foram avaliados os resultados das atividades educativas que recomeçam em janeiro. Até dezembro do ano que vem, serão ampliadas as ações em escolas de diversos municípios baianos e na zona rural para orientação sobre controle de pragas, venda e consumo de espécies sem fiscalização, estreitando relação com o universo escolar “A ideia é aumentar a conscientização dos estudantes que se transformam em multiplicadores da boa informação”, enfatizou Cínthia Carvalho, coordenadora do núcleo de Ações Educativas da ADAB, durante participação no encontro da Diretoria de Defesa Vegetal.    

Também vão ganhar destaque em 2020 as ações de fiscalização nas divisas para evitar a circulação de frutos, grãos e mudas sem PTV (Permissão de Trânsito Vegetal).

Na sexta (20), o diretor-geral Maurício Bacelar participou do evento e destacou a relevância do trabalho da defesa vegetal para a Bahia. “Aprendemos a conviver com pragas que atacam as culturas, como é o caso da cochonilha que precisa de monitoramento severo pra evitar que se alastre. As alternativas que utilizamos, tem gerado bons resultados graças ao trabalho abnegado de cada engenheiro agrônomo e é desse exército que precisamos para fechar as divisas contra os riscos”.


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