O Estado de Roraima teve status elevado de alto para médio risco contra a Febre Aftosa e os animais susceptíveis para a enfermidade, como os bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos, podem adentrar a Bahia e participar de eventos agropecuários, após quarentena e sorologia exigidas por estados livres de Febre aftosa. Diante disso, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria de Agricultura (Seagri), após a publicação da instrução normativa nº 29, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), reorientou as equipes de fiscalização agropecuária, ficando restrito apenas para os suínos, já que alguns estados ainda não são considerados livres da Peste Suína Clássica.
O diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal, explicou que Roraima juntou-se ao estado do Amazonas com Médio Risco, os estados do Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Alagoas foram recentemente reconhecidos como Livre com Vacinação, somando ao todo 23 estados mais o Distrito Federal, e somente o Amapá ainda é considerado de Alto Risco para a Febre Aftosa.
As medidas citadas ainda são necessárias para assegurar a sanidade pecuária baiana, que hoje detém o Status de Livre de Febre Aftosa com vacinação. “Os animais oriundos dos estados considerados de médio risco só podem entrar na área livre de febre aftosa após quarentena de 30 dias, onde são submetidos a exames sorológicos nas propriedades de origem, e mais 14 dias no destino. Caso sejam enviados direto para abate em frigoríficos, é preciso uma autorização do Mapa”, esclareceu o coordenador do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa na Bahia, Antônio Lemos Maia Neto, lembrando que os animais originados do Amapá não podem entrar na Bahia, nem nos estados reconhecidos como Livre de Febre Aftosa.
“A Defesa Agropecuária da Bahia vem se destacando nacionalmente, sendo referência nas atividades desempenhadas em prol da sanidade animal e da saúde pública”, acrescentou o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres.
De acordo com o Mapa, o Brasil está caminhando para a unificação do status sanitário como livre de febre aftosa com vacinação, exceto o Estado de Santa Catarina que não precisa vacinar o rebanho. Há oito anos, o Brasil se mantém sem ocorrência da doença e o reconhecimento da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) aconteça em 2015.
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