Agropec
 
O desenvolvimento de políticas públicas capazes de viabilizar a convivência do produtor rural com o semiárido é uma das principais preocupações do governo do Estado, conforme afirma o secretário Estadual da Agricultura, Paulo Câmera, que nesta segunda-feira (14), juntamente com o secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Jerônimo Rodrigues, representou o governador do Estado, Rui Costa, na abertura do Agropec Semiárido. Em sua segunda edição, que acontece até esta terça-feira (15) no Hotel Fiesta, o evento discute como a produção agropecuária na região semiárida brasileira pode ser competitiva, sustentável e lucrativa.
 
Paulo Câmera explicou que a Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri) e a SDR, seguindo orientações do governador, trabalham em conjunto para apoiar os produtores do semiárido, região que ocupa mais de 60% do território baiano. As ações e projetos desenvolvidos pelo governo do Estado, direcionadas ao segmento agropecuário da Bahia, estão expostos em stand institucional das instituições Seagri/SDR no Agropec. O secretário Jerônimo Rodrigues ressalta que “ao longo dos anos, o semiárido brasileiro foi tratado por seus problemas, porém hoje, a pauta é o potencial de desenvolvimento dessa região”.
 
O Agropec acontece simultaneamente com o IV Congresso Brasileiro de Palma e outras Cactáceas. O evento é uma realização das Federações de Agricultura e Pecuária do Nordeste, em parceria com a Associação Brasileira de Palma e outras Cactáceas (ABPCac), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “É viável produzir no semiárido, e isso está mais que comprovado. Este evento é a demonstração de que é possível viver bem no semiárido”, declarou o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia, João Martins da Silva.
 
Entre palestras e discussões o Agropec apresenta o que existe de mais atual no mundo em relação às tecnologias de produção utilizadas em regiões semiáridas. “A seca é recorrente, então precisamos nos preparar, intensificando as pesquisas com foco na pecuária, reserva estratégica de alimento animal, difundindo novas tecnologias no semiárido, entre outras ações. A Bahia possui vasta diversidade e caminha para ser um celeiro da produção agropecuária brasileira”, destacou o vice-presidente da CNA e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba, Mário Antônio Borba.
 
Além de presidentes de federações da agricultura do Nordeste, de sindicatos rurais da Bahia, produtores, especialistas do agronegócio, estiveram presentes no evento, o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes; o diretor-técnico do Sebrae, Lauro Ramos; a superintendente federal da Agricultura na Bahia, Virgínia Hage; o chefe de gabinete da Seagri, José Pirajá; o presidente da Bahia Pesca, Dernival Oliveira; o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária (Adab), Oziel Oliveira; o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da Adab, Armando Sá; o presidente da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé), João Lopes, entre outras autoridades. 
 
Fonte: Ascom Seagri