Projeto Campo Limpo
Objetivo
O Projeto Campo Limpo, por meio do recolhimento e destinação final das embalagens vazias de agrotóxicos, busca o equilíbrio do meio ambiente e a proteção da saúde do homem do campo.
Estrutura
É constituído por 8 centrais e 8 postos de recebimento.
Centrais
Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Conceição de Jacuípe, Irecê, Correntina (Rosário) São Desidério (Roda Velha), Vitória da Conquista e Teixeira de Freitas.
Postos
Casa Nova, Sobradinho, Sento Sé, Remanso, Palmas de Monte Alto e Barreiras - 03.
Ações
O bom índice de devolução reflete o engajamento de todos os elos participantes do sistema e ao investimento em campanhas de conscientização dos agricultores e revendedores e a realização de recebimentos itinerantes, beneficiando principalmente o pequeno produtor, o qual tem dificuldade de locomoção até os locais de devolução de embalagens.
- Fiscalizar o sistema de devolução das embalagens vazias;
- Ampliar parcerias com todas as instituições com interesse na redução de impacto ambiental;
- Conscientizar e responsabilizar a rede varejista para promover meios que facilitem a devolução das embalagens, diminuindo o ônus para o produtor rural; - Incentivar parcerias para o recebimento itinerante de embalagens nas áreas de pequenos produtores rurais;
- Participação em recebimento itinerante.
Coordenador(a): Raimundo Ribeiro dos Santos
Tel.: (71) 3116-8435
E-mail: raimundoribeiro.santos@adab.ba.gov.br
Projeto Fitossanitário para a Cultura do Abacaxi
A adoção de tecnologias e organização adotadas por produtores de abacaxi tem colocado esta fruta em destaque no cenário nacional e internacional. O Brasil ocupa o sexto lugar na produção mundial de abacaxi e a Bahia atinge a quarta posição no cenário nacional neste cultivo.
São 9.700 hectares plantados com a cultura do abacaxizeiro em todo Estado, destacando-se o Território do Piemonte da Chapada, região do semi-árido, onde o município de Itaberaba e seus circunvizinhos, Itaête, Boa Vista do Tupim, Ipirá, Rui Barbosa, Iaçu, Macajuba, Andaraí, Utinga, Wagner e Lagedinho possuem uma área plantada 5.600 hectares distribuídos em 3.000 produtores e uma produção em torno de 60.000.000 de frutos. Salienta-se que os plantios são feitos exclusivamente por produtores familiares, em clima semi-árido, sem irrigação, demonstrado o potencial desta, como alternativa para as regiões semi-áridas da Bahia.
Ciente da importância desta cultura para os agricultores familiares e para o agronegócio baiano, a ADAB, realiza georeferenciamento de áreas em todos os municípios em que são encontrados plantios de abacaxi. Esta tem por objetivo o controle sistemático do fungo Fusarium gutiforme, agente causal da Fusariose, principal praga do abacaxizeiro. Este fungo causa podridão nos tecidos com exudação de substância gomosa na região afetada, as perdas podem atingir 80% da produção.
Pólos de produção de abacaxi
Territórios de Identidade: Chapada Diamantina, Piemonte do Paraguaçú (Itaberaba), Litoral Sul, Baixo Sul (Tancredo Neves), Extremo Sul (Porto Seguro), Piemonte da Diamantina (Umburanas), Agreste de Alagoinhas/Litoral Sul/Norte (Rio Real), Portão do Sertão (Coração de Maria), Piemonte Norte do Itapicurú (Campo Formoso).
Importância sócio-econômica:
Com o controle da fusariose obtendo-se os índices de 5% que é preconizado pela Portaria Estadual Nº 150, espera-se que haja transferência de recursos para o produtor aos quais eram perdidos anteriormente pelo alto índice de ataque do fungo. Com isto, a classe trabalhadora na agricultura familiar possui mais recursos para consumir com bens materiais antes improváveis pelo descontrole desse ataque.
Objetivo do Projeto:
Conviver com a praga fusariose provocada pelo fungo (Fusarium gutiforme) com índice máximo de 5%, sendo este, o índice considerado economicamente viável para convivência com a lavoura.
Outras pragas que atacam a cultura do abacaxi:
Todas as pragas estão presentes - Fusariose, Podridão-do-olho, Mancha-negra-do-fruto, Podridão-aquosa do fruto, Broca-do-fruto, Broca-do-talo, Ácaro alaranjado, Mancha chocolate, Queima-solar.
Principal praga da cultura:
Fusariose (Fusarium gutiforme), que sem o devido controle pode chegar a 100% de perda da lavoura de abacaxi.
Exigência do trânsito
Para o transporte de mudas é necessário a emissão da PTIV.
Produção do Abacaxi:
Segundo o IBGE de 2013, a área plantada na Bahia corresponde a 5.290 ha, com uma produtividade aproximada de 20 mil frutos por hectare.
Coordenador(a): Antônio Bergemann Oliva
antoniobergemann.oliva@adab.ba.gov.br
Projeto de Manejo Integrado das Pragas das Anonáceas
Pólos de produção do Projeto:
Territórios de Identidade de Irecê (Presidente Dutra, Lapão, São Gabriel, Uibaí, Central, Ibipeba, Ibititá, João Dourado, América Dourada) e Litoral Sul (Tancredo Neves, Wenceslau Guimarães, Gandú, Ipiaú, Una, Itabuna, Ilhéus, Manoel Vitorino), Anagé, Dom Basílio, Jequié, Jaguaquara, Porto Seguro, Eunápolis.
Escoamento do produto:
A safra principal concentra-se entre os meses de junho a agosto, porém, há produção do fruto distribuído durante todo o ano, alcançando até duas safras anuais. A comercialização é destinada aos principais entrepostos do país, entre eles: CEAGESP, CEASAS de Belo Horizonte, Brasília, Recife e Salvador.
Importância Sócio-Econômica:
O Estado da Bahia é o maior produtor nacional de pinha e graviola. Sua área produzida é de 5.500 hectares, sendo 1.300 hectares de graviola e 4.200 hectares de pinha. Na Bahia, as anonáceas representam uma importante alternativa de diversificação da economia agrícola do Estado, sendo a pinha e a graviola sua maior expressão. O município de Presidente Dutra se destaca com o maior produtor de pinha do país, sendo 3.485 hectares. A importância das culturas da pinha e graviola decorre não só da geração de empregos (que possibilita a fixação do homem no campo), mas também do seu retorno econômico devido ao crescente consumo dessas frutas agro-industrializadas, na forma de sucos, sorvetes e doces. No município de Presidente Dutra, o cultivo da pinha gera em média 20 mil empregos diretos e indiretos, chegando a produzir 20 toneladas por hectare, com uma receita de mais de 18 milhões de reais ao ano. A cultura da graviola produz 15 toneladas por hectare e gera uma receita em torno de 30 milhões de reais. A cultura da graviola na Bahia apresenta um crescimento expressivo de área plantada, detendo 85% do cultivo da fruta no país.
Objetivo do Projeto:
Implementar medidas de controle integrado para convivência das pragas das anonáceas, visando o manejo fitossanitário sustentado dos pomares, estabelecendo ações integradas com o Poder Público e Centros de Pesquisa, visando dá continuidade à manutenção do status de maior produtor de graviola e pinha do país.
Principal praga que ataca as anonáceas:
Broca do fruto (Cerconota anonella), praga de importância econômica para o Estado, pelos danos causados serem diretamente no interior do fruto, podendo ocasionar perdas na ordem de até 100% da produção.
Relatório Feromônio Consolidado
Mostrar em outra janelaProjeto Fitossanitário dos Citros
A citricultura é uma das mais importantes atividades do agronegócio brasileiro, respondendo por um faturamento anual da ordem de 1,5 bilhões de dólares. A Bahia é o segundo Estado produtor do país, com safra obtida, em 2012, de 1.036.796 t, em uma área cultivada de 77.559 hectares (IBGE, 2013). A citricultura da Bahia, diferentemente da desenvolvida em São Paulo, é de natureza familiar, empregando cerca de 100 mil trabalhadores na sua cadeia produtiva.
O Litoral Norte assume a liderança, especialmente no município de Rio Real, que é o maior produtor de citros nas regiões Nordeste e Norte do País. Embora os frutos cítricos sejam produzidos em quase todas as regiões do Estado, como o Oeste, Sudoeste e Extremo Sul, mais de 80% da produção concentra-se no Litoral Norte e Recôncavo Sul (IBGE, 2013).
Objetivo do Projeto:
Preservar o status fitossanitário da Bahia como Área Livre das pragas HLB, Cancro Cítrico e Morte Súbita dos Citros; reduzir o impacto negativo sobre a cadeia produtiva em função da ocorrência das pragas Clorose Variegada dos Citros (CVC), Mancha Preta dos Citros, Mosca-negra-dos-citros, Cochonilha Rosada e Leprose dos Citros.
Pragas e prejuízos das pragas dos citros:
Em estudos recentes, considerando a realidade da citricultura baiana, área ainda indene para o HLB, Oliveira et al. (2013) estimaram que a introdução da doença na ausência de controle levaria a perdas que poderiam superar R$1,8 bilhão em um período de 20 anos, ou seja, ocasionaria um impacto negativo à cadeia produtiva a ponto de inviabilizar totalmente a rentabilidade econômica daquele que é o segundo parque citrícola do Brasil.
Exigências de trânsito:
Frutos produzidos internamente no Estado exige-se a Permissão de Trânsito Interno de Vegetais (PTIV). Os frutos devem estar sadios, ou seja, sem sintomas ou sinais de pragas. Frutos produzidos fora do Estado devem ingressar com a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV), embasada no Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e a carga deve estar em conformidade com as informações documentais.
Mostrar em outra janelaProjeto Estratégico de Manejo da Ferrugem da Soja
Pólos de produção da soja
A produção de soja do Estado da Bahia se concentra exclusivamente no Oeste do Estado.
Importância sócio-econômica
A ferrugem asiática da soja, que foi detectada pela primeira vez nas lavouras da região Oeste da Bahia na safra 2002/2003 pode ocasionar perdas na produção na ordem de 400 mil toneladas. O que equivale a U$ 102 milhões, e U$ 43,3 milhões gastos com aplicações de fungicidas, o que representa perda total de U$ 145,3 milhões.
Área Plantada
A área de soja semeada no Oeste da Bahia na safra 2014/2015 foi de 1.420.000 hectares, correspondendo a 61,77% da área total cultivada, com uma produtividade de 49 sc/ha.
Mostrar em outra janelaProjeto de Prevenção a Sigatoka Negra e Moko da Bananeira
A Bahia é o 2° produtor nacional da fruta, com área cultivada de 72.379 ha, uma produção anual de 1.083.346 toneladas e vem se destacando na produção de inflorescências de helicônias. Caracteriza-se pela produção da agricultura familiar (80%), sendo que na região semi-árida a produção é toda irrigada, principalmente em áreas de assentamento. Nas regiões do Extremo Sul e Sul da Bahia, a produção vem se profissionalizando e melhorando sua qualidade. A banana produzida no Estado tem como destino 22 Estados da Federação, mais o Distrito Federal e países do MERCOSUL.
Áreas de atuação
Em todo o Território baiano, com destaque para Bom Jesus da Lapa, Sul da Bahia, Vale do São Francisco e Extremo Sul. Vale destacar o aumento da produção de hastes de helicônias no Sul da Bahia.
Objetivo do Projeto
Prevenir e/ou retardar a introdução de Sigatoka negra no Estado da Bahia; Fiscalizar o trânsito de frutos, material propagativo e artigos regulamentados que possam vincular a praga; Prevenir e/ou retardar a introdução de Moko da bananeira no Estado da Bahia.
Principais pragas da bananicultura:
- Pragas presentes: Mal-do-Panamá, moleque da bananeira, tripes da ferrugem dos frutos, sigatoka amarela, nematoides.
- Pragas Ausentes: Sigatoka negra, Moko da bananeira, traça da bananeira, etc.
Exigências de Trânsito:
Para entrada de frutos oriundos de outros Estados livres de Sigatoka Negra e Moko, exige-se que a carga venha acompanhada de PTV, ressaltando que caixas de plásticos devem estar munidas de documento que comprove sua higienização e caixas de madeira são proibidas o seu retorno / Bananas e helicônias vindas dos Estados: AC, AP, AM, MG*, MS, MT, MS, PA, PR, RS, RO, RR, SC e SP (Frutos Mudas e outros Materiais Propagativos, Rizomas, Folha, Caixas de Madeira, Embalagens), a entrada é proibida / para os Estados AP, AM, PA, PE, RO, RR, e SE, proíbem-se a entrada de Frutos de Banana, Inflorescências de Helicônias, Materiais Propagativos e Rizomas.
Produtividade, produção e área plantada:
Área plantada: 72.379 ha / Produtividade: 14,97 t/ha e uma produção de 1.083.346 ton.
Há exportação do fruto para a Argentina.
Coordenador: Alessandro Oliveira
Mostrar em outra janelaProjeto de Vigilância e Monitoramento do Mofo Azul do Tabaco
Importância do Projeto para a Bahia
O Brasil é o 2º maior produtor mundial de tabaco, e destina 85% da sua produção a exportação. A Bahia é o 1º produtor de tabaco para charuto e o 2º parque fumícola do nordeste, empregando aproximadamente 12.500 trabalhadores no Estado entre funcionários diretos e produtores da agricultura familiar.
Objetivo do Projeto
Atender as demandas crescentes de mercados, que cada vez mais exigem qualidade dos produtos, associados a sustentabilidade do agronegócio, e principalmente, o de caracterizar o Estado da Bahia, como Área Livre do Mofo Azul do Tabaco.
Área de atuação do Projeto
Territórios Portal do Sertão e Recôncavo, este último concentrando a maior parte da produção.
Principal praga
O agente etiológico do mofo azul é a Peronospora tabacina, fungo.
Mostrar em outra janelaProjeto Fitossanitário do Cancro Bacteriano da Videira
A cultura da videira é de grande importância econômica e social para o Vale do São Francisco, que é o principal polo de exportação de uvas do Brasil, responsável por mais de 98% do total embarcado pelo país, produzindo impactos significativos sobre a renda e emprego. Desde 2009, a produção de uva do São Francisco, cuja área plantada é de aproximadamente 10.890 ha (Valexport, 2009), tem se voltado menos para o mercado externo e mais para o interno, ainda assim em 2013 43 mil toneladas de uva foram exportadas, totalizando mais de US$100 milhões.
Principal praga da videira:
Cancro Bacteriano da Videira, causado pela bactéria Xanthomonas campestris pv. viticola. Além de pôr em risco a competitividade da região em termos de produtividade, esta doença impede o trânsito de material vegetal de videira a partir dos Estados onde a bactéria foi detectada e pode limitar o acesso da uva da região aos mercados interno e externo, já que a bactéria causadora da doença é considerada uma praga quarentenária presente.
Outras pragas que atacam a videira:
Ácaro-branco, o ácaro-rajado, a broca-dos-ramos, a mosca-branca, lagartas, os tripes, a traça-dos-cachos, as cochonilhas e as mosca-das-frutas. Vale ressaltar que a traça (Lobesia botrana) é uma praga quarentenária ausente, para o Brasil, de importância mundial para o cultivo da videira, ocorrendo endemicamente em todas as regiões vitícolas principalmente da Europa, da África e Ásia.
Área de Atuação do Projeto:
A produção de uva ocorre em todo o Vale do Sub-médio São Francisco e mais recentemente na região de Morro do Chapéu.
Objetivo do Projeto:
Desenvolver ações de Inspeções nas fazendas produtoras de uva para levantamento com georeferenciamento e detecção das áreas de ocorrência da Xanthomonas campestris pv.viticola, determinando a expansão e/ou redução da doença em áreas de cultivo, bem como manutenção do cadastramento dos produtores das áreas atingidas, com orientações e conscientização sobre as exigências e as medidas de prevenção, controle e erradicação da bactéria, de acordo com a IN /MAPA nº 02/2014.
Exigências para o Trânsito:
A Portaria (ADAB) Nº 374, de 26 de dezembro de 2011, no seu Art. 3º proíbe o trânsito de plantas e partes de plantas do gênero Vitis, no Estado da Bahia, provenientes de áreas com ocorrência comprovada da praga, com destino a áreas sem ocorrência da praga.
Mostrar em outra janelaProjeto Fitossanitário de Prevenção à Monilíase do Cacaueiro
A Bahia é um dos principais estados produtores de cacau do Brasil, juntamente com o Pará e o Espírito Santo. Em 2021, a entrega de amêndoas de cacau para a indústria moageira totalizou 140.928 toneladas, um aumento de 39,7% em relação ao ano de 2020 (AIPC, 2022). São 72 mil propriedades distribuídas em mais de 10 territórios de identidade, inclusive nas regiões do Oeste e Semiárido, com uma área colhida de 420.060 hectares (IBGE, 2021). As fazendas geram cerca de 200 mil empregos diretos (cada tonelada de amêndoa produzida gera 2,2 postos de trabalho) e movimentam R$ 1,8 bilhão por ano. Segundo dados da Seagri, 70% do cacau produzido na Bahia é no sistema cabruca, ajudando a preservar 8% da Mata Atlântica no Sul do estado. Além de concentrar o processamento de 95% do cacau nacional, o estado destaca-se no segmento chocolate de origem, com mais de 100 marcas do produto no mercado, indicação geográfica e participação direta da Agricultura Familiar.
Objetivos do Projeto
O Projeto Fitossanitário de Prevenção à Monilíase do Cacaueiro foi criado em 2008 e tem como objetivo principal evitar a entrada desta praga no Estado da Bahia, por meio de ações integradas de Defesa Vegetal, Educação Fitossanitária, Pesquisa e Assistência Técnica. Causada pelo fungo Moniliophthoraroreri, esta praga apresenta mecanismos eficazes de disseminação e sobrevivência: produz uma grande quantidade de esporos (pó branco), que se desprende facilmente dos frutos e permanecem infectivos por muitos meses. Por afetar apenas os frutos, as perdas na produção podem chegar até 100%, necessitando de medidas de controle para continuidade da produção.
Atualização
No ano de 2021 foram confirmados focos de Monilíase no Brasil, localizados nos municípios de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, no interior do Acre. Recentemente, no mês de novembro de 2022, um novo foco foi detectado no município fronteiriço de Tabatinga, Amazonas, com a Colômbia e o Peru. Medidas de controle estão sendo realizadas sob a coordenação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento-MAPA, a fim de evitar sua disseminação para áreas produtoras de cacau e cupuaçu no país. Contudo, o risco da praga é alto, devido às linhas de tráfego aéreo, rodoviário e fluvial que interligam os estados do Acre e do Amazonas ao território nacional. Atenção especial ao Estado da Bahia, que faz divisa com oito estados da federação, possui importantes corredores fitossanitários, por onde escoa a produção nacional de cacau em direção ao parque moageiro instalado no município de Ilhéus e recebe voos provenientes de países/estados com ocorrência de monilíase e ônibus oriundos da Região Norte do Brasil.
Ações desenvolvidas em vigilância fitossanitária
Entre as atividades de rotina a Adab realiza levantamentos para detecção de Monilíase; fiscalização do trânsito vegetal e produtos de cacau e cupuaçu em rotas de risco de introdução da praga; ações de educação fitossanitária para conscientização dos setores da cadeia produtiva cacau chocolate; cursos de formação de multiplicadores para prevenção e controle da Monilíase do cacaueiro; inspeções fitossanitárias em viveiros de mudas de cacau; cadastramento de comerciantes de amêndoas de cacau.
Conquistas
- Primeiro estado brasileiro a desenvolver projeto fitossanitário específico para prevenção e vigilância de uma praga quarentenária ausente, 2008.
- Primeiro Curso de Emergência Fitossanitária com ênfase na Monilíase do Cacaueiro e Exercício Simulado realizado no Brasil, 2009.
- Implantação dos Projetos Educativo Sanitário de Sensibilização da Cadeia Produtiva do Cacau quanto a Monilíase e de Levantamento de Detecção em Áreas Classificadas como Baixo Risco de Introdução, 2010.
- Primeiro Curso de Formação de Multiplicadores para Prevenção e Controle da Monilíase do Cacaueiro, 2011. Atualmente são mais de 900 multiplicadores.
- Início das ações de vigilância ativa por meio de levantamentos de detecção realizados em áreas produtoras de cacau, 2011.
- Apresentação do trabalho “Metodologias para levantamento de detecção e educação sanitária na prevenção à monilíase” na 3ª Conferência Nacional de Defesa Agropecuária, 2012.
- Criação da Comissão Técnica Regional de Prevenção à Monilíase, 2014.
- Estabelecimento das principais rotas de risco para introdução da monilíase no Estado da Bahia, 2015.
- Integrou a Missão Técnica do MAPA ao Peru para reconhecimento in loco da praga M. roreri, 2016.
- Inserção da temática “Prevenção à Monilíase do Cacaueiro”, no Projeto ADAB na Escola, Território Litoral Sul,Ensino Fundamental I,2017.
- Publicação da Portaria ADAB nº 43/2021.
- Campanha Publicitária de Prevenção à Monilíase do Cacaueiro, 2022.
Desafios
- Manter a Bahia com o status de sem ocorrência de Monilíase.
Legislações
- Portaria MAPA nº 131/2019–Programa Nacional de Prevenção e Vigilância de Pragas Quarentenárias Ausentes (PNPV-PQA)
- Instrução Normativa MAPA nº 112/2020 – Plano Nacional Prevenção e Vigilância de Monilíase (PNPV-Monilíase)
- Portaria MAPA nº 703/2022 – declara os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, no Estado do Acre, e todo o Estado do Amazonas, área sob quarentena para a pragaquarentenáriaausenteM. roreri.